No refúgio onde fiquei
Esperando algum lampejo
Observei a passagem dum deprimente cortejo
Crianças que nada sabiam
E velhos já muito sabidos,
Sem despedida levados
Pela terra consumidos
Como estivesse assistindo a uma grande epopeia
Testemunhei a batalha de todos contra um só,
O Mensageiro dos tempos, que sem melindres nem dó
Voltou pra lembrar aos homens que eram feitos do pó
Conversar foi proibido
E tudo ficou confuso
No lugar do abraço, aceno
Beijar se tornou abuso
Nova chance foi então
Concedida à humanidade
Que vendo a praga sumir
Voltou à normalidade
Uma vez mais obrigada
Depois de profunda dor
Reconhecer que a vida
É obra do Criador.
Judá
Até mais!
Equipe Tête-à-Tête
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