Aqui Monet abandona as paisagens rurais e se volta para os panoramas urbanos registrando a presença de transeuntes, o contorno da cidade ao fundo e a fumaça emitida pelos trens na estação.

Apesar do tema escolhido ser diferente da habitual paisagem campestre, persiste no trabalho o mesmo traço impressionista capaz de tornar turva e poética a paisagem. Aqui se nota a insistência no trabalho da luz (sublinhado pelo céu e pelo teto de vidro da estação) e a atenção aos detalhes que podem ser observados, por exemplo, no contorno dos prédios em segundo plano.
A estação de Saint-Lazare, que dá nome ao quadro, era uma estação terminal e foi usada inúmeras vezes pelo próprio pintor quando se deslocava rumo à Inglaterra e à Normandia.
O quadro acima pertence à uma série que procurou ilustrar a estação de Saint-Lazare e faz parte do acervo do Museu d’Orsay em Paris.
Até mais!
Equipe Tête-à-Tête
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