Criação do sistema, principais características e objetivos
Em função do desempenho insatisfatório do sistema de Capitanias Hereditárias, D. João III, rei de Portugal resolveu criar o Governo-Geral no Brasil no ano de 1549.
Era uma forma de centralizar o poder na colônia e acabar com a desorganização administrativa. Também foi uma forma encontrada pela coroa portuguesa de aperfeiçoar o sistema das capitanias hereditárias.
Os três Governadores-Gerais
Governadores-gerais do Brasil e suas principais realizações:
– Tomé de Souza (governou de 1549 a 1553): fundou engenhos de açúcar, instalou a capital em Salvador (Bahia), introduziu a criação de gado, trouxe os jesuítas, mulheres e escravos para o Brasil.
– Duarte da Costa (governou de 1553 a 1558): fundou a cidade de São Paulo (1554) e combateu as invasões francesas no Rio de Janeiro. Duarte da Costa também organizou entradas pelo sertão do Brasil em busca de pedras e metais preciosos.
– Mem de Sá (governou de 1558 a 1572): consolidou o sistema do governo-geral, fundou missões indígenas, fundou a cidade do Rio de Janeiro (1565) e combateu os franceses com êxito.
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Mem de Sá: governador-geral do Brasil entre 1558 e 1572. |
Resultados
Como resultados da implantação deste sistema político-administrativo no Brasil, podemos citar: catequização de indígenas, desenvolvimento agrícola e incentivo à vinda de mão de obra escrava africana para as fazendas brasileiras. Também favoreceu os donatários, que passaram a contar com maior apoio financeiro e militar de Portugal, através da atuação dos governadores-gerais e seus auxiliares.
Fim do Governo-Geral no Brasil
Este sistema durou até o ano de 1640, quando foi substituído pelo Vice-Reinado.
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Créditos: Jefferson Evandro Machado Ramos – Graduado em História pela Universidade de São Paulo – USP (1994).
Até mais!
Equipe Tête-à-Tête
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