Começando nas esculturas de cunho religioso (santos, igrejas, etc.), passando pela arte modernistas, até esculturas com materiais de lixo, o Brasil possui excelentes escultores.
Abelardo da Hora (1924-2014)
Considerado um dos maiores nomes da escultura no Brasil, Abelardo esculpia temas regionais e da cultura popular. Estudou arte desde jovem e ajudou a fundar a Sociedade de Arte Moderna do Recife, sendo seu diretor por quase dez anos.
Uma de suas temáticas mais conhecidas é o corpo feminino desnudo, com um toque expressionista. Veja que interessante a obra Mulher Deitada exposta no Shopping Center Recife.

Aleijadinho (1738-1814)
Filho de um imigrante português com uma escrava, Antônio Francisco Lisboa sofria preconceito por ser mestiço, mas acabou por tornar-se o maior artista colonial do Brasil. Quando tinha por volta de quarenta anos e estava no auge da sua fama, uma doença o fez perder os dedos dos pés, a visão de um olho e quase todos os dedos das mãos.
Com a ajuda de um criado, Maurício, continuou a trabalhar. Sua obra mais conhecida é de impressionar qualquer um: mais de sessenta imagens esculpidas em madeira e doze profetas feitos em pedra-sabão constituem o conjunto arquitetônico do santuário de Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo (MG).

Ernesto Neto (1964)
Representante da arte contemporânea nacional, é com lycra, o algodão e a poliamida preenchidos com bolinhas e outros materiais que Ernesto faz a sua mágica. Suas esculturas parecem organismos vivos, geralmente envolvendo o espectador na sua atividade. O escultor participa de diversos festivais internacionais de arte e apresenta trabalhos em galerias e museus de todo o mundo, como, por exemplo, a Bienal de Veneza.
Uma de suas instalações mais conhecidas, “Léviathan Thot”, foi exposta pela primeira vez em Paris e é inspirada em Léviathan, o monstro marinho da profecia bíblica.

Vik Muniz (1961)
Pernambucano radicado nos Estados Unidos, Vik Muniz é um dos nomes mais conhecidos das artes plásticas nacionais. O documentário sobre sua obra, “Lixo Extraordinário” (2010), foi premiado no Festival de Sundance e chegou a ser indicado ao Oscar. Partindo sempre de materiais inusitados, especialmente lixo, o artista cria obras impressionantes e magníficas.
A série Sugar Children (Crianças de Açúcar), de 1996, reúne retratos de filhos de trabalhadores de plantações de cana no Caribe, mostrando a contradição da doçura do açúcar com a dificuldade de suas vidas. Mal dá para acreditar que todas as imagens são feitas de açúcar!

Juarez Machado (1941)
Nascido em uma família de artistas, ainda adolescente Juarez já trabalhava fazendo trabalhos gráficos e publicitários. Premiado no Brasil e no exterior, suas obras são bem humoradas, divertidas e geralmente exploram algum tema social.
O arte do escultor serviu de inspiração para as cores do filme “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”. Possui uma ligação especial com bicicletas, sempre presente em suas obras, e uma de suas esculturas mais bacanas é “A Bicicleta de Rodas Quadradas”.

Francisco Brennand (1927)
Um dos escultores mais famosos e aclamados do país, com obras espalhadas no mundo inteiro. Herdeiro de uma família de ceramistas, várias de suas artes têm esse material como obra prima. É também um homem polêmico por imprimir em várias de suas obras um estilo fálico.
Difícil eleger apenas uma escultura do artista, pois somente no Parque das Esculturas Francisco Brennand, em Recife, estão mais de noventa obras de sua autoria. Outras duas mil estão no Oficina Cerâmica Francisco Brennand, também em Recife.
Deixamos então uma foto da Torre de Cristal, localizada no marco zero da cidade de Recife.

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Fonte:ebiografia
Até mais!
Equipe Tête-à-Tête
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