O Corvo (The Raven)
And the raven, never flitting, still is sitting, still is sitting
On the pallid bust of Pallas just above my chamber door;
And his eyes have all the seeming of a demon’s that is dreaming,
And the lamp-light o’er him streaming throws his shadow on the floor;
And my soul from out that shadow that lies floating on the floor
Shall be lifted – nevermore!
E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,
Libertar-se-á… nunca mais!
– Tradução de Fernando Pessoa
O Corvo, sim! Começamos a lista pelo mais clássico poema de Poe. Difícil tarefa é escolher uma só citação de um poema tão perfeito em estrutura e conteúdo em cada linha. Porém, a estrofe final contém toda melancolia do poema concentrada em cinco linhas, e o famoso refrão Nunca mais (Nevermore), é a forma como o narrador rende-se à sombra do corvo, a ave ou demônio que atormenta sua alma com lembranças de sua amada Lenore.
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Fonte:notaterapia
Até mais!
Equipe Tête-à-Tête
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